Informações sobre o uso do larvicida Diflubenzuron – PM 25
Em locais onde o sistema de monitoramento da resistência dos vetores aos inseticidas, tem detectado sinais de diminuição da suscetibilidade ao larvicida até então em uso (temefós), o Ministério da Saúde indica a substituição por larvicidas alternativos, como forma de controle larvário.
O diflubenzuron, produto à base de benzoil-fenil-uréia faz parte dos chamados IGR, sigla em inglês que significa “Insect Growth Regulator” – (Regulador do crescimento dos insetos). Atua como inibidor da síntese de quitina (ISQ), substância responsável pelo exoesqueleto dos insetos.
Os produtos para uso em água de consumo humano devem ser preconizados pela Organização Mundial de Saúde – OMS e autorizado pelo Programa Internacional de Segurança Química – IPCS, sendo até o momento, 5 os produtos para esta finalidade: Temefós, Bti, diflubenzuron, novaluron e piriproxifen. O emprego do diflubenzuron em água de consumo humano foi aprovado pelo Comitê de Especialistas da OMS (Expert Consultation for the 4Th Edition of the Guidelines for Drinking-water Quality. OMS, 2007).
O Ministério da Saúde realizou com estes produtos, testes de laboratório e simulados em campo nos seguintes municípios: Caicó/RN (2004), Arapiraca/AL, Marília/SP e Volta Redonda/RJ (2005), Governador Valadares/MG, Montes Claros/MG e Ribeirão Preto/SP e Arapiraca (2006). Dentre os produtos testados o Diflubenzuron apresentou os melhores resultados com relação à persistência (residualidade de 8 semanas), não tendo sido detectado nenhum problema com relação à população, e aos agentes de saúde quanto a operacionalidade e segurança.
Os agentes de saúde possuem um papel fundamental no combate a dengue, trabalhando sempre junto à população no sentido de manter o ambiente doméstico livre de potenciais criadouros do vetor Aedes aegypti.
Programa Nacional de Controle da Dengue/SVS-MS
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